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Quebra​-​vento

by Aiyra

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1.
Dizer Não 04:26
Dizer não é afirmar a verdade que há em si Dizer não é empoderar a lava do vulcão Instinto é alimentar o ser É respeitar a Deusa É difícil se ver no espelho Entender de si mesma a olhar alguém Resgatar dos incômodos as ferramentas de mudar É difícil se ver no espelho Entender de si mesma a olhar alguém Resgatar dos incômodos as ferramentas de mudar Transcender, transformar, sair da superfície, mergulhar... Ser da tez a navalha, desbravar Transcender, transformar, transmutar o ser, desvelar... Ser da tez a navalha, navegar...
2.
Peitos Nus 04:12
O tempo que levaram pra nos construir É bem maior do que é preciso para desmontar Esse sistema, esse dilema, essa condição Que deslegitima nosso pensar desarticula nosso agir, vestir, ser, sentir, falar... Não estamos aqui pra sermos compreendidas Não perdemos nosso tempo com isso Não queremos sua subvenção Não se trata de ter vez, voz, olhar atento, ouvidos Não queremos seus sentidos Queremos nossos pés por todas as partes do mundo Queremos nossas mãos destruindo os muros Queremos nossa voz quebrando a barreira da velocidade da luz Queremos nossas almas livres Queremos nossos peitos nus Queremos nossos pés por todas as partes do mundo Queremos nossas mãos destruindo os muros Queremos nossa voz quebrando a barreira da velocidade da luz Queremos nossos corpos livres Queremos nossos peitos nus Falamos o que está em nossa garganta É só um grito, não um choro, mimimi, drama Acontece que a verdade é tão bizarra Que ela até parece, às vezes, um tapa na cara. Essa disputa alimentada por interesses dúbios É só uma nuvem que encobre o que interessa Que a força está em sermos todas uma Unidades descentralizadas de poder Queremos nossos pés por todas as partes do mundo Queremos nossas mãos destruindo os muros Queremos nossa voz quebrando a barreira da velocidade da luz Queremos nossas almas livres Queremos nossos peitos nus Queremos nossos pés por todas as partes do mundo Queremos nossas mãos destruindo os muros Queremos nossa voz quebrando a barreira da velocidade da luz Queremos nossos corpos livres
3.
Despensar 04:44
Tenso pensamento Tenso pensamento Tenso pensamento Não quero ter o seu tempo pra dizer Pra dizer o que não importa Penso um pensamento Penso um pensamento Penso um pensamento Não quero ser a ferramenta para abrir Para abrir a sua porta De acesso à consciência que liberta Que elimina toda ausência e desconsolo Que te traz e te leva livre aonde há paz. Penso, logo existo Penso, logo existo Penso, logo existo Mas que vantagem há em existir Em existir por pensar Todo penso é torto Todo penso é torto Todo penso é torto E eu já entortei, talvez o suficiente pela vida toda Que tempo eu terei pra despensar, Pra perceber a essência do que há em volta e não me alimentar do que me cega?
4.
Pérola 03:52
Quero ser mulher de novo Se eu existir de novo Quero ser tua mãe, teu pai, irmã... Ter o tempo que puder Pra te ensinar que ser mulher é bom, é dom Se a vida te disser que é difícil ser mulher Sim, eu vou te mostrar espinhos Escudos de toda flor Se perder a esperança Eu vou te ensinar a dançar de pés no chão De pé no chão. Flor de Santa Rita, força! Pérola é transmutação De dor em dor, de grão em grão Ostra feliz não faz pérola Faz do nácar sua reza E guarda o amor Em sua mão.
5.
Toda mulher tem uma história de dor para contar Uma solidão marcada na falta de amor À beira do mar pariu a sim mesma E dormiu na madrugada Estranha, não tem mais medo de nada. Pariu a si mesma Se deu a luz Pariu a si mesma Se deu a luz Pariu a si mesma Se deu a luz Pariu a si mesma Se deu a luz Toda mulher teve que lutar Pra exalar sua beleza plena Ela pena, ela pensa, ela plena, pena, pensa Pariu a si mesma Não se dá outro tempo, se não o de ir O fim da estrada não importa O que importa mesmo é seguir Pariu a si mesma Se deu a luz. Pariu a si mesma Se deu a luz. Pariu a si mesma Se deu a luz.
6.
Carmelita 03:46
Ablas ganzá, fado e cajá Almas amazonas Guianas e serpentinas Despretensiosas de ostinar, carcará. Bosco e porto Veleja a vela que chama Teima em djambé Ngoni, Granada, Vierchá Elos e Helôs Tenores e Tenórios Calcutá, tromba d`água, navio negreiro Chatzi de baque solto ou virado Je souis rua, je souis lua Ça va camará Nunca deixe de cantar Deixe a luz do sol brilhar no céu do teu olhar Moçambique atrai moi Abelha italiana Coração de negro, alma xingú Hermegbé Mariá.
7.
Quebra-Vento 03:20
Despir o véu da desculpa Velas da vida a marear Prainhas, nagoas, alcaçuz quiçá açaí ventremente. Meia-lua, arapuá, zangado, esquina Contam acordes azuis João Teixeira, branco e cisne Chapadão, carcará e peixe-boi Patuá, capoeira, camarão Iá iá eué curumim, curupim Alarde é o cisco no olho que desperta a sinhá Engenho, coité e além-mar Sangue é mais que a veia embarcação de sofrer e sorrir Berimbau vital tal canavial De Alagoa a Nepal Jabuti, Corá, Concriz. Patuá, capoeira, camarão Iá iá eué curumim, curupim Alarde é o cisco no olho que desperta a sinhá Engenho, coité e além-mar
8.
Azul 04:06
Voce, que me faz azul Acordar no céu sem saber o que faço ali Traga-me as nuvens irreais De chover na seca dos meus olhos Que tal caminhar no céu Ver nuvem se abrir Revelando que arde o sol Quanta vertigem é capaz de trazer a cor da tua pele.
9.
Regras 03:26
Em todos os caminhos uma regra tão certa, tão clara Que mesmo quando uma sombra a porta fecha Uma outra janela abrirá. Me movo de longe pra te encarar Verdade que na verdade não há E olho nos olhos de quem me dará As regras de um jogo que não vai jogar Vá... vá pastar as suas regras Deglutí-las feito pedras E não me chame se engasgar Vá... calcular as suas médias Depois pegue as mesmas pedras E recomece a atirar.
10.
Pirangy 04:18
A Cabo fui saudade de ti Passei por Luanda onde a pele canta Te achar, desafio No mar que te trouxe, viro um balde de doce. Dromedário albino à maneira de ser Um palhaço a crescer põe no lábio um sorriso Sei se foi não, sei Que o Capibaribe pequeno Já canta inté Zambê Pula feito a gota Salta feito onça, reina no quintal A pauta é sua ginga A mata o seu gongá No peito não frio se ouve o assobio do sanhaço ah Griô do norte, me reza a sorte, abençoar.

about

Primeiro álbum da artista potiguar Aiyra.

credits

released November 12, 2019

Direção Musical: Pedras Leão
Produção: Talita Yohana
Mixagem/Masterização: Pedras Leão e Gabriel Souto
Técnico de Gravação e edições: Yves Fernandes (Estúdio Dosol)
Fotos: Ian Rassari
Projeto Gráfico: Rita Machado

Percussão, voz e violão: Aiyra
Synth, beats, percussão e baixo elétrico: Pedras Leão
Bateria e percussão: Yves Fernandes
Baixo elétrico: Ana Morena
Guitarra: Raquel Oliveira

Participações: Gilu Amaral: percussões em "Quebra - Vento"
Joana Knobbe: vocais em "Pérola"
Issac Santos: fagote em "Azul"

Gravado no Estúdio Dosol em agosto e setembro de 2019.

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dosol Natal, Brazil

Dosol é um selo potiguar ativo desde 2001, lançando as mais variadas vertentes da música do nordeste brasileiro. Do rock ao groove!

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